EFEITO DO EXTRATO DE TIRIRICA NO ENRAIZAMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DA AMOREIRA-PRETA

Autores

  • Josef Gastl Filho Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Vinícius de Carvalho Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Arthur Silva Rezende Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Antonio Maximiano Mascarenhas de Almeida Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Vania Alves Nascimento Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Leila Leal da Silva Bonetti Universidade do Estado de Minas Gerais

Palavras-chave:

Estaquia, Propagação vegetativa, Fitormônios, Morus spp., Cyperus rotundus L.

Resumo

A produção de mudas de amoreira-preta (Morus spp.) via sementes é inviável, pois elas apresentam baixo índice de germinação e um curto período de viabilidade. O cultivo dessa espécie frutífera, por meio de propagação vegetativa, utilizando reguladores vegetais ou de bioextratos naturais para promoção do enraizamento de estacas tem sido objeto de interesse,principalmente, da agricultura familiar. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar o comportamento de enraizamento e do desenvolvimento de estacas amoreira-preta submetidas a diferentes concentrações de bioextrato de tiririca (Cyperus rotundus L.). Foram confeccionadas estacas lenhosas de 14 cm de comprimento, com diâmetro de 0,5 a 1,0 cm, as quais foram cortadas retas 0,5 cm abaixo da primeira gema e cortadas em bisel no ápice. As estacas foram imersas 0,7 cm da parte basal, por 10 minutos, em bioextrato de C. rotundus, obtido a partir de tubérculos frescos, nas seguintes concentrações: 0; 20; 40; 60; 80 e 100%. Oexperimento foi conduzido em casa de vegetação. Procedeu-se à avaliação, aos 40 dias, do número de folhas, comprimento do maior ramo, nível de enraizamento, massa fresca e seca da parte aérea e de raiz e porcentagem de mudas viáveis. O aumento das concentrações do bioextrato de C. rotundus influi positivamente no enraizamento e desenvolvimento inicial de Morus spp., sendo as concentrações de 80 e 100% as que apresentaram melhores resultados na maioria dos parâmetros avaliados. Vale ressaltar que os níveis de auxinas endógenas das estacas são suficientes para estímulo do enraizamento, não sendo exigência a complementação destas com reguladores vegetais.

Biografia do Autor

Josef Gastl Filho, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Ituiutaba. Formado em Técnico em Agroindústria ? Concomitante pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). Foi bolsista de iniciação científica Júnior do CNPq (2016-2017) na área de Ciência e Tecnologia dos Alimentos no setor de Agroindústria do IFTM. Foi bolsista de bolsista de iniciação científica do PAPq/UEMG (2017) na área de Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias no Departamento de Ciências Agrárias da UEMG. Possui experiência na área de Ciência e Tecnologia de alimentos com ênfase em tecnologia de bebidas, na Área de Agronomia com ênfase em qualidade fisiológica de sementes, enraizamento de estacas nativas, genética e melhoramento de plantas.

Vinícius de Carvalho, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Ituiutaba.

Arthur Silva Rezende, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Ituiutaba.

Antonio Maximiano Mascarenhas de Almeida, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Ituiutaba.

Vania Alves Nascimento, Universidade do Estado de Minas Gerais

Possui graduação em Ciencias Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (1992), mestrado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia (1996) e doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é professor na Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Ituiutaba. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas:formação docente, fotometria, mutagênese, abelhas, microbiologia e plantas medicinais.

Leila Leal da Silva Bonetti, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduada em Ciências, Licenciatura de 1º Grau, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituiutaba (1980), em Biologia, Licenciatura Plena (1988) e em Tecnologia em Processamento de Dados (1992), pelo Instituto Superior de Ensino e Pesquisa de Ituiutaba . Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2007). Atualmente é professora designada em tempo integral na Universidade do Estado de Minas Gerais. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Morfologia e Fisiologia Vegetal, trabalhando, principalmente, com os seguintes temas: germinação e quebra de dormência em sementes, enraizamento de estacas, plantas medicinais e educação ambiental.

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Publicado

04-06-2019

Como Citar

Gastl Filho, J., Carvalho, V. de, Rezende, A. S., Almeida, A. M. M. de, Nascimento, V. A., & Bonetti, L. L. da S. (2019). EFEITO DO EXTRATO DE TIRIRICA NO ENRAIZAMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DA AMOREIRA-PRETA. Revista Inova Ciência & Tecnologia / Innovative Science & Technology Journal, 5(2), 18–24. Recuperado de https://periodicos.iftm.edu.br/index.php/inova/article/view/690

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Agronomia

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