ÁCIDO SALICÍLICO E POTENCIAL GERMINATIVO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PEPINO

Autores

  • Josef Gastl Filho Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: josef.gastl@hotmail.com;
  • Leila Leal da Silva Bonetti Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: lealbonetti@gmail.com
  • Rosenvaldo da Silva Araujo Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: josef.gastl@hotmail.com; rosenvaldosilva@gmail.com
  • Sávio Luiz de Santi Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: saviodesanti@gmail.com
  • Vania Alves Nascimento Doutora em Ciências Biológicas. Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: nascimento.va@gmail.com
  • Muriel Silva Vilarinho Mestre em olericultura. Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: murielvilarinho@hotmail.com

Palavras-chave:

Cucumis sativus L., Vigor de sementes de pepino, Análise de sementes, Tratamento de sementes

Resumo

O ácido salicílico (AS) é um regulador do crescimento que atua sobre determinados processos fisiológicos dos vegetais, entre eles a germinação de sementes, e promove um melhor desenvolvimento das plântulas. Neste estudo, objetivou-se avaliar a influência deste regulador, em diferentes concentrações, na germinação e vigor de sementes de pepino. Os estudos para os testes de germinação foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos (0,0 mM; 0,5 mM; 1,0 mM; 1,5 mM; 2,0 e 3,0 mM) e cinco repetições de 25 sementes para germinação em câmaras BOD à 25ºC, por três dias. O vigor das sementes foi avaliado pelos testes de condutividade elétrica (CE), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio (TMG) e velocidade média (VMG) de germinação de sementes, e matérias fresca e seca. Outras variáveis estudadas foram a porcentagem de germinação, (% G), primeira contagem, teor de água e massa de mil sementes. Na análise de regressão, os resultados obtidos para a germinação apresentaram uma influência negativa sobre o vigor em função do aumento da concentração de AS, isto é expressivo principalmente para a matéria fresca. Os resultados do teste de condutividade elétrica, realizados pré e pós-embebição das sementes, mostraram efeito positivo do AS na reorganização das membranas celulares, o que ressalta a ação deste soluto na indução da velocidade deste processo, com consequente melhor controle da deterioração e manutenção do vigor das sementes.

Biografia do Autor

Josef Gastl Filho, Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: josef.gastl@hotmail.com;

Graduando em Agronomia

Leila Leal da Silva Bonetti, Mestre em Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: lealbonetti@gmail.com

Mestre em Ciências Ambientais, Área Fisiologia

Rosenvaldo da Silva Araujo, Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: josef.gastl@hotmail.com; rosenvaldosilva@gmail.com

Graduando em Agronomia

Sávio Luiz de Santi, Graduando em Agronomia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: saviodesanti@gmail.com

Graduando em Agronomia

Vania Alves Nascimento, Doutora em Ciências Biológicas. Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: nascimento.va@gmail.com

Doutorado em Ciências Biológicas, área de concentração Genética

Muriel Silva Vilarinho, Mestre em olericultura. Universidade do Estado de Minas Gerais, (UEMG). Ituiutaba, MG, Brasil. email: murielvilarinho@hotmail.com

Especialista, Técnica de Laboratório

Referências

ABDO, M. T. V. N.; PIMENTA, R. S.; PANOBIANCO, M.; VIEIRA, R. D. Testes de vigor para avaliação de sementes de pepino. Revista Brasileira de Sementes, Pelotas, v. 27, n. 1, jun. 2005.

ARAGÃO, C. A; DEON, M. D.; QUEIRÓZ, M. A.; DANTAS, B. F. Germinação e vigor de sementes de melancia com diferentes ploidias submetidas a tratamentos pré-germinativos. Revista Brasileira de Sementes, v. 28, n. 3, p.82-86, 2006.

BAARDSETH, P.; RUSSWURM Jr., H. Content of some organic acids. In: cloudberry (Rubus chamaemorus L.). Food Chemistry, Weybridge, v.3, n.1, p.43-46, 1978.

BERTONCELLI, D. J.; MAZARO, S. M.; ROCHA, R. C. D. S.; POSSENTI, J. C.; REY, M. S.; ZORZZI, I. C. Ácido salicílico na indução de resistência a doenças em pepino e controle de Pythium sp. in vitro. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 14, n. 2, p.124-131, mar. 2015.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília: Mapa/ACS, 2009. 399 p.

CARVALHO, A. D. F.; AMARO, G. B.; LOPES, J. F.; VILELA, N. J.; MICHEREFF FILHO, M. ; ANDRADE, R. A cultura do pepino. Circular Técnica, Brasília, p.1-18, mar. 2013.

CARVALHO, P. R.; MACHADO NETO, N. B.; CUSTÓDIO, C. C. Ácido salicílico em sementes de calêndula (Calendula officinalis L.) sob diferentes estresses. Revista Brasileira de Sementes, v. 29, n. 1, p.114-124, 2007.

CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A.; PERES, L. E. P. Manual de Fisiologia Vegetal. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2005. p. 49.

LIMA, L. B.; MARCOS-FILHO, J. Procedimentos para condução de testes de vigor baseados na tolerância ao estresse térmico em sementes de pepino. Revista Brasileira de Sementes, v. 33, n. 1 p. 045-053, 2011.

MAIA, F. C.; MORAES, D. M. de; MORAES, R. C. P. de. Ácido salicílico: efeito na qualidade de sementes de soja. Revista Brasileira de Sementes, v. 22, n. 1, p.264-270, 2000.

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: Fealq, 2005. 495p.

NOREEN, S.; ASHRAF, M.; HUSSAIN, M.; JAMIL, A. Exogenous application of salicilic acid enhances antioxidative capacity in salt stressed sunflower (Helianthus annus L.) plants. Pakistan Journal of Botany, v. 41, n.1, p. 473-479, 2009.

PACHECO, A. C.; CUSTÓDIO, C. C.; MACHADO NETO, N. B.; CARVALHO, P. R.; PEREIRA, D. N.; PACHECO, J. G. E. Germinação de sementes de camomila [Chamomilla recutita (L.) Rauschert] e calêndula (Calendula officinalis L.) tratadas com ácido salicílico. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v. 9, n. 1, p.61-67, mar. 2007.

RASKIN, I.; SKUBATZ, H.; TANG, W. & MEEUSE, B. J. D. Salicylic acid levels in thermogenic and nonthermogenic plants. Annual of Botany, New York, v.66, n.1, p. 376-378, 1990.

SALATA, A. da C.. Produção e nutrição de pepino enxertado e não enxertado em ambiente com Nematoides-das-galhas. 2010. 60 f. Tese (Doutorado) - Curso de Agronomia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu, 2010.

SILVA, T. C. F. S.; MATIAS, J. R.; RAMOS, D. L. D.; ARAGÃO, C. A.; DANTAS, B. F. Uso de diferentes concentrações de ácido salicílico na germinação de sementes de melancia Crimson Sweet. Horticultura Brasileira, v. 30, n. 2, p.7679-7685, jul. 2012.

SILVEIRA, M. A. M.; MORAES, D. M.; LOPES, N. F. Germinação e vigor de sementes de Arroz (Oryza Sativa L.) tratadas com Ácido salicílico. Revista Brasileira de Sementes, v. 22, n. 2, p.145-152, nov. 2000.

TEKRONY, D.M. Precision is an essential component in seed vigour testing. Seed Science and Technology, v.31, p.435-447, 2003.

TONEL, F. R.; MARINI, P.; BANDEIRA, J. M.; MORAES, D. M.;. AMARANTE, L. Salicylic acid: physiological and biochemical changes in seeds and maize seedlings subjected to salt stress. Journal Of Seed Science, v. 35, n. 4, p.457-465, ago. 2013.

VILARINHO, M.; FAGIOLI, M.; VINHAL-FREITAS, I. C.; SANTOS, A. S. Aplicação de Ácido Salicílico no desenvolvimento inicial de plântulas de milho. XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 2010, Goiânia: Associação Brasileira de Milho e Sorgo. CD-Rom.

Downloads

Publicado

01-12-2017

Como Citar

Gastl Filho, J., Bonetti, L. L. da S., Araujo, R. da S., Santi, S. L. de, Nascimento, V. A., & Vilarinho, M. S. (2017). ÁCIDO SALICÍLICO E POTENCIAL GERMINATIVO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PEPINO. Revista Inova Ciência & Tecnologia / Innovative Science & Technology Journal, 3(2), 7–12. Recuperado de https://periodicos.iftm.edu.br/index.php/inova/article/view/257

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Agronomia

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)