MATURIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA (LAM)

Autores

  • Marcia Bartolomeu Agustini UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná Doutoranda em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon – PR, Caixa postal 91, CEP: 85960-000, Marechal Cândido Rondon - PR, Brasil. E-mail:marciaagustini@utfpr.edu.br
  • Leticia Wendt Doutoranda em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon – PR, Caixa postal 91, CEP: 85960-000, Marechal Cândido Rondon - PR, Brasil. E-mail:wendtleticia@hotmail.com
  • Cristiane Paulus Doutoranda em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon – PR, Caixa postal 91, CEP: 85960-000, Marechal Cândido Rondon - PR, Brasil. E-mail:cristianepaulus@hotmail.com,
  • Marlene Matos Malavasi Doutoranda em Agronomia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon – PR, Caixa postal 91, CEP: 85960-000, Marechal Cândido Rondon - PR, Brasil. E-mail:marlenemalavasi@hotmail.com

Palavras-chave:

Moringa, Germinação, Vigor, Maturação.

Resumo

Este trabalho objetivou estudar a maturidade fisiológica das sementes de Moringa oleifera, visando caracterizar a melhor época de colheita dos frutos. Estes foram coletados em três árvores matrizes na cidade de Cascavel - PR e classificados em quatro diferentes estádios de maturação de acordo com a Carta de Munsell, com base nas cores do epicarpo. As variáveis avaliadas foram os teores de água em massa fresca e massa de matéria seca das sementes e dos frutos, a germinação e o vigor pelo índice de velocidade de germinação e condutividade elétrica. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (quatro estádios de maturação do fruto) e cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P>0,05). A maturidade fisiológica das sementes foi atingida no estádio 4 de maturação, com máximo acúmulo de matéria seca (95,89g), menor teor de água (42,74%) e maior índice de velocidade de germinação. No estádio 4, os frutos apresentavam epicarpo com coloração marrom escura e deiscência, enfatizando que a coloração dos frutos de Moringa oleifera pode ser utilizada como parâmetro na avaliação da maturidade fisiológica das sementes.

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Publicado

26-11-2015

Como Citar

Agustini, M. B., Wendt, L., Paulus, C., & Malavasi, M. M. (2015). MATURIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA (LAM). Revista Inova Ciência & Tecnologia / Innovative Science & Technology Journal, 1(1), 11–17. Recuperado de https://periodicos.iftm.edu.br/index.php/inova/article/view/4

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Agronomia

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