CRESCIMENTO DE PORTA-ENXERTOS DE SERINGUEIRA E TEORES DE MACRONUTRIENTES EM UM LATOSSOLO AMARELO DA AMAZÔNIA
Palavras-chave:
Hevea brasiliensis, Enxertia, Nutrição mineral.Resumo
A análise do crescimento da planta, assim como a marcha de absorção de nutrientes, é importante ferramenta para detectar problemas nutricionais. Objetivou-se analisar o desenvolvimento de porta-enxertos de seringueira em função da idade, conduzidos em condições de viveiro, na área experimental da Embrapa Amazônia Oriental Belém-PA, em Latossolo Amarelo distrófico, de textura média. O delineamento experimental foi blocos ao acaso distribuídos em cinco tratamentos com quatro repetições, sendo considerado 5 períodos de avaliação: 2, 4, 6, 8 e 10 meses de cultivo, com dez plantas úteis por parcela em condições de casa de vegetação. Avaliou-se parâmetros de desenvolvimento da planta, bem como seus teores de nutrientes. Os resultados de altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas e pecíolos, massa seca de folhas, caule, pecíolos e massa seca total foram analisados de acordo com a idade. Observou-se que a altura da planta variou de 39 a 300,5 cm no período estudado; o diâmetro recomendado para enxertia foi atingido aos 6 meses (1,2 cm); o maior número de folhas foi obtido no décimo mês (43 folhas planta-1) e o número de pecíolos, entre o quarto e o sexto mês (107 pecíolos planta-1); a massa seca nas folhas e do caule obteve o maior aumento no décimo mês, sendo 52,57 g planta-1 e 267,64 g planta-1, respectivamente; a produção de massa seca total de porta-enxertos de seringueira apresentou aumento com a idade, sendo que o maior incremento ocorreu entre o oitavo e o décimo mês, atingindo 242,53 g planta-1; a maior porcentagem de massa seca ao final do experimento distribuía-se no caule (65 %). Para os teores de macronutrientes, observou-se que o período de maior incremento na absorção de N, P, K, Ca e Mg em porta-enxerto de seringueira em nível de campo foi do oitavo ao décimo mês.
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