Alfabetização da criança autista e seus reflexos na relação com o ensino regular
DOI:
https://doi.org/10.46921/rict2021-1203Palavras-chave:
Alfabetização, Autismo, Intervenções PedagógicasResumo
Caracterizado por um distúrbio neurológico, o Transtorno de Espectro Autista – TEA apresenta características tanto no aspecto comportamental, quanto nas interações sociais. Dessa forma, no contexto escolar, a alfabetização da criança autista requer uma intervenção pedagógica eficiente na sua rotina. Assim, por meio da análise do histórico apresentado pela família da criança, o professor é capaz de identificar as necessidades educacionais do autista e promover adaptações curriculares necessárias ao aprendizado. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa é verificar intervenções pedagógicas na alfabetização da criança autista no ensino regular. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica para compreender e analisar de que forma os recursos pedagógicos e metodológicos são utilizados para responderem aos desafios de alfabetizar o autista. Nos resultados, verificou-se que a inclusão, como princípio educativo das políticas públicas para a educação, alinhadas ao papel das famílias e as ações pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sala de aula do ensino regular, bem como nas salas de AEE com recursos de tecnologias assistivas, são intervenções que podem oportunizar aos alunos autistas todas as possibilidades de aprendizagem para o desenvolvimento tanto cognitivo, quanto social e afetivo. Conclui-se que o conjunto de ações efetivas permite que a inclusão escolar aconteça conforme as diretrizes das políticas públicas
Referências
ALONSO, Daniela. Os Desafios da Educação Inclusiva: Foco nas redes de apoio. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio>. Acesso em 27 mar. 2020.
BARBOSA, Ana Beatriz et al. Mundo Singular: entenda o autismo. São Paulo. Fontanar. 2012.
BASTOS, Marise Bartolozzi. Escrita e alfabetização de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). In: Adriana Marcondes Machado, Ana Beatriz Coutinho Lerner, Paula Fontana Fonseca (org.). Concepções e proposições em Psicologia e Educação: A trajetória do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2017. p. 135-148. Disponível em: <https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/concepcoes-e-proposicoes-em-psicologia-e-educacao-1363/psicologia-e-psicanalise-353>. Acesso em 17 fev. 2020.
BERSCH, Rita. Introdução a Tecnologia Assistiva. Porto Alegre. 2017. Disponível em: <https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf>. Acesso em 29 abr. 2020.
BRASIL, Presidência da República. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm>. Acesso em 09 mar. 2020.
_________, Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF. Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/L9394compilado.htm>. Acesso em 18 mar. 2020.
_________, Presidência da República. Lei nº12.764, de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm>. Acesso em 09 mar. 2020.
_________, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais. Brasília, DF, 2010.
_________, Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, Modalidade Educação Especial. Brasília, DF. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf>. Acesso em 22 mar. 2020.
FISCHER. Marta Luciane. Tem um Estudante Autista na minha Turma! E agora? O Diário Reflexivo Promovendo a Sustentabilidade Profissional no Desenvolvimento de Oportunidades Pedagógicas para Inclusão. Rev. bras. educ. espec. vol.25 no.4 Bauru Oct./Dec. 2019 Epub Nov 25, 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext&pid=S1413-65382019000400535&tlng=pt>. Acesso em 26 fev. 2020
FONSECA, João José Saraiva. Metodologia da Pesquisa Científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GOBBO, Maria Renata M. et al. Ferramenta para alfabetização de crianças com TEA. Sánchez, J. Editor. Nuevas Ideas em Informática Educativa, Volumen 14, p. 80-88. Santiago de Chile. Disponível em: < http://www.tise.cl/Volumen14/TISE2018/80.pdf>. Acesso em 22 mar. 2020.
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2. 1995.
KINOSHITA. Renato Lyuiti. Autismo e Linguagem: Entendendo a Comunicação Suplementar e/ou Alternativa. Disponivel em: <https://lp.neurosaber.com.br/wp-content/uploads/2019/07/Autismo-e-Linguagem-Entendendo-a-Comunica%C3%A7%C3%A3o-Suplementar-e-ou-Alternativa_ebook-1.pdf>. Acesso em 26. Fev. 2020.
ORRÚ, Silvia Ester. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. 2ª ed. Rio de Janeiro: Wak. 2009.
PEREIRA. Filomena. Unidades de ensino estruturado para alunos com perturbações do espectro de autismo – Normas orientadoras. Lisboa: Ministério da Educação. DGIDC. Disponível em: Disponível em: < www.appdaleiria.pt >. Acesso em 23 mar. 2020.
ROSA. Valeria Ilsa. Design Inclusivo: processo de desenvolvimento de prancha de Comunicação Alternativa e Aumentativa para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo utilizando Realidade Aumentada. Tese de Doutorado. UFRGS. 2018. Disponível em: < https://lume.ufrgs.br/handle/10183/174392>. Acesso em 10 mar 2020.
SARTORETTO. Mara Lúcia. BERSCH. Rita. O que é a comunicação alternativa. Assistiva Tecnologia e Educação. 2020. Disponível em: <https://www.assistiva.com.br/ca.html>. Acesso em 10 mar 2020.
SILVA. Maria da Conceição Lopes da Cruz. Aprendizagem da Leitura e da Escrita em Crianças com Perturbação do Espectro do Autismo: Propostas Pedagógicas. Dissertação de Mestrado. Universidade da Beira Interior. Out. 2011. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.6/2112>. Acesso em 23 mar. 2020 apud PEREIRA. Filomena. Unidades de ensino estruturado para alunos com perturbações do espectro de autismo – Normas orientadoras. Lisboa: Ministério da Educação. DGIDC. Disponível em: . Acesso em 23 mar. 2020.
SOUZA, Maria Eduarda da S. MARQUES, Tayna Lurdiane L. PEREIRA, Angela Maria Almeida, A alfabetização de crianças autistas através da ludicidade. V CONEDU Congresso Nacional de Educação. Fortaleza, 2018. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA9_ID10091_10092018120544.pdf>. Acesso em 23 mar. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Inova Ciência & Tecnologia / Innovative Science & Technology Journal
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor correspondente se responsabiliza pela declaração em nome de todos os autores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação.
Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em repositório institucional ou como capítulo de livro, desde que citem a Revista Inova Ciência e Tecnologia.
Como o acesso aos artigos da Revista é gratuito, estes não poderão ser utilizados para fins comerciais.
Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores. No entanto, os editores poderão proceder a ajustes textuais, de adequação às normas da Revista, ortográfico e gramatical, visando manter o padrão culto da língua e a credibilidade.
Declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (n. 9609, de 19/02/98).