PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE PATROCÍNIO (MG) SOBRE FEBRE AMARELA

Autores

  • Vitória Silveira Técnico em Administração integrado ao Ensino Médio. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Triângulo Mineiro - IFTM, Patrocínio, MG. Brasil.
  • Felipe Marquez de Souza Faria Técnico em Eletrônica integrado ao Ensino Médio. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Triângulo Mineiro - IFTM, Uberaba, MG, Brasil.
  • Ana Luiza Borges de Paula Nunes Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Triângulo Mineiro - IFTM, Patrocínio, MG. Brasil.
  • Débora Cristina de Oliveira Silva Nunes Professora Dra. Em Genética e Bioquímica. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Triângulo Mineiro - IFTM, Uberaba, MG, Brasil.

Palavras-chave:

Alto Paranaíba, Arbovirose, Triângulo Mineiro.

Resumo

Temas que envolvem saúde, meio ambiente e sociedade, como um todo, precisam ser constantemente discutidos e comentados para que os conhecimentos sobre esses eixos temáticos sejam difundidos e possam abranger várias pessoas. Baseado nisso, acredita-se que o âmbito escolar seja o local ideal para semear ou somar os saberes dos adolescentes sobre a febre amarela. O objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento de estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do município de Patrocínio (Minas Gerais) e, para isso, utilizou-se um questionário com perguntas referentes à doença. No total, 165 estudantes participaram da pesquisa, sendo 70 escolares da rede pública e 95 da rede privada. De modo geral, os estudantes mostraram ser informados e apresentarem conhecimento satisfatório sobre a febre amarela, no que se refere aos sintomas, agente etiológico, ecologia do vetor, mas necessitam de informações mais completas sobre a doença, principalmente quanto aos aspectos de transmissão e prevenção. Observou-se ainda que alguns alunos são mais atentos e cuidadosos com sua própria saúde do que outros e colocam em prática algumas medidas preventivas contra a febre amarela.

Referências

BRASSOLATTI, R. C.; ANDRADE, C. F. S. Avaliação de uma intervenção educativa na prevenção da dengue. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 243-251, 2002.

CABRAL, M. C. Reemergência de febre amarela no estado de Minas Gerais e fatores associados. Revista Científica Fagoc Saúde, Ubá, v. 2, p. 50-55, 2017.

CAVALCANTE, K. R. L. J.; TAUIL, P. L. Características epidemiológicas da febre amarela no Brasil, 2000-2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 25, n. 1, p.11-20, jan./mar. 2016.

CAVALCANTE, K. R. L. J.; TAUIL, P. L. Risco de reintrodução da febre amarela urbana no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 26, n. 3, p. 617-620, jul./set. 2017.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 288 p.

CHAER, G.; DINIZ, R. R. P.; RIBEIRO, E. A. A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidência, Araxá, v. 7, n. 7, p. 251-266, 2011.

IERVOLINO, S. A. Escola promotora da saúde: um projeto de qualidade de vida. 2000. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Índice de organização do território / estrutura territorial / divisão territorial / 2019. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/estrutura_territorial/divisao_territorial/2019/. Acesso em: 29 dez. 2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatística por cidade e estado. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/patrocinio/panorama. Acesso em: 29 dez. 2020.

LANGBECKER, A.; CASTELLANOS, M. E. P.; NEVES, R. da F.; CATALAN-MATAMOROS, D. A cobertura jornalística sobre temas de interesse para a saúde coletiva brasileira: uma revisão de literatura. Interface, Botucatu, v. 23, p. 1-18, 2019.

LIMA, G. A. B. Categorização como um processo cognitivo. Ciências & Cognição, Belo Horizonte, v. 11, p. 156-167, 2007.

PATROCÍNIO (MG). Informações sobre o município. Patrocínio: Prefeitura Municipal, 2017. Disponível em: https://portal.patrocinio.mg.gov.br/pm/index.php/municipio/informacoes-sobre-o-municipio. Acesso em: 15 ago. 2019.

ROMANO, A. P. M.; RAMOS, D. G.; ARAÚJO, F. A. A.; SIQUEIRA, G. A. M. de; RIBEIRO, M. P. D.; LEAL, S. G.; ELKHOURY, A. N. M. S. Febre amarela no Brasil: recomendações para a vigilância, prevenção e controle. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 20, n. 1, p. 101-106, jan./mar. 2011.

SAAD, L. D. C.; BARATA, R. B. Surtos de febre amarela no estado de São Paulo, 2000-2010. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 25, n. 3, p. 531-540, jul./set. 2016.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Nota de alerta para reemergência da febre amarela no Brasil. Florianópolis: Diretoria de Vigilância Epidemiológica, [2015]. Disponível em: http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/nota-de-alerta/ALERTA_ReemergenciaFA_2015.pdf. Acesso em: 15 ago. 2019.

SILVA, E. F. e; GONÇALVES, S. J. da C. Estudo histórico da febre amarela no Brasil com enfoque o Estado do Rio de Janeiro e o papel da enfermagem frente a doença. Revista Pró-univerSUS, Vassouras, v. 10, n. 1, p.125-128, jan./jun. 2019.

SILVA, E. F. e; OLIVEIRA, F.; CORREA, L. F.; OLIVEIRA, M. do N.; COUTINHO, P. S.; GONÇALVES, S. J. da C. Ações voltadas a cobertura vacinal contra febre amarela a partir de atividades prática de epidemiologia. Revista Pró-univerSUS, Vassouras, v. 10, n. 1, p. 110-118, jan./jun. 2019.

SILVA, E. M. da; MALVINO, S. S. B. Análise climática do município de Patrocínio (MG). Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 93-108, out. 2005.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Febre amarela - informativo para profissionais de saúde. São Paulo: SBI, 2017. Disponível em: http://sbim.org.br/images/files/sbi-famarela-saude.pdf. Acesso em: 17 set. 2019.

TERRA, M. R.; SILVA, R. S. da; PEREIRA, M. G. N.; LIMA, A. F. Aedes aegypti e as arbovíroses emergentes no Brasil. Revista UNINGÁ Review, Maringá, v. 30, n. 3, p. 52-60, abr./jun. 2017.

VASCONCELOS, P. F. da C. Febre amarela: reflexões sobre a doença, as perspectivas para o século XXI e o risco da reurbanização. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 244-258, dez. 2002.

VASCONCELOS, P. F. da C. Febre amarela. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 36, n. 2, p. 275-293, mar./abr. 2003.

Downloads

Publicado

26-06-2020

Como Citar

Silveira, V., Faria, F. M. de S., Nunes, A. L. B. de P., & Nunes, D. C. de O. S. (2020). PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE PATROCÍNIO (MG) SOBRE FEBRE AMARELA. Revista Inova Ciência & Tecnologia / Innovative Science & Technology Journal, 6(2), 52–58. Recuperado de https://periodicos.iftm.edu.br/index.php/inova/article/view/1057

Edição

Seção

Ciências Humanas - Educação