AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE DAS ABELHAS DO MELIPONÁRIO DA UNIMONTES / JANAÚBA-MG EM FUNÇÃO DOS FATORES CLIMÁTICOS

Autores

  • Ariadne Freitas Silva Universidade Estadual de Montes Claros
  • Antonia de Maria Filha Ribeiro Universidade Estadual de Montes Claros
  • Camila Maida de Albuquerque Universidade Estadual de Montes Claros
  • Thaisa Raianny Soares Santos Universidade Estadual de Montes Claros

Palavras-chave:

Conservação, adaptabilidade, meliponídeos

Resumo

Objetivou-se com o trabalho avaliar a adaptabilidade de abelhas sem ferrão provenientes da captura para o povoamento do Meliponário do Campus da UNIMONTES, Janaúba-MG.Visando a conservação das espécies nativas da região. Mensalmente durante dez dias realiza-se a contagem das abelhas Iraí e Jataí, alojadas em caixas próprias, as 07, 09, 11, 13, 15 e 17 horas,  durante dois minutos sendo, um minuto para as abelhas que entrarem e um minuto para as que saírem, através da movimentação no alvado das colméias. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, onde a interação foi desdobrada ou não de acordo com a significância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Observamos que a abelha Iraí apresentou uma maior atividade de vôo do que a abelha Jataí. As abelhas Jataí, apresentaram maiores valores de movimentação no alvado nos tratamentos 2 (24,3°C a 29,6°C) e 3 (29,7°C a 35,0°C), já a Iraí apresentou maior movimentação  nos tratamentos 1 (18,9°C a 24,2°C) e 2 (24,3°C a 29,6°C).Quanto à umidade relativa do ar, as abelhas Iraí (Nannotrigona testaceicornis) apresentaram maior movimentação de entrada e saída em relação as Jataí (Tetragonisca angustula) em todas as faixas de umidade analisadas. Observamos que a umidade não influenciou na atividade de vôo das abelhas Jataí. No entanto, a Iraí apresentou sua maior atividade de vôo, nas faixas de umidade agrupadas no grupo 2 (51% a 72%) e 3 (73% a 96%)

Referências

CHIARI, W. C. et al. Avaliação de diferentes modelos de colmeias para abelhas jataí (Tetragonisca angustula Latreille, 1811). Acta Scientiarum Animal Science, v.24 ,n.4, p.881-887,2002.

KERR, W.E.; CARVALHO, G. A.; NASCIMENTO, V. A. Manejo de meliponíneos. In: KERR, W.E.; CARVALHO, G. A.; NASCIMENTO, V.(org). Abelha uruçu - biologia, manejo e conservação. Belo Horizonte: Fundação Acangaú. 1996.p.71-90

SILVA,W.P.; PAZ J.R. Abelhas sem ferrão: muito mais do que uma importância econômica. Natureza on line .n.10, v.3, p. 146-152, 2012. ISSN 1806–7409.

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Publicado

08/02/2019

Como Citar

Silva, A. F., Ribeiro, A. de M. F., Albuquerque, C. M. de, & Santos, T. R. S. (2019). AVALIAÇÃO DA ADAPTABILIDADE DAS ABELHAS DO MELIPONÁRIO DA UNIMONTES / JANAÚBA-MG EM FUNÇÃO DOS FATORES CLIMÁTICOS. Anais Do Seminário De Pesquisa E Inovação Tecnológica - SEPIT, 2(1). Recuperado de https://periodicos.iftm.edu.br/index.php/sepit/article/view/616