PRÁTICAS DOCENTES INCLUSIVAS NO ENSINO DE QUÍMICA PARA UM ESTUDANTE COM PARALISIA CEREBRAL NO CAMPUS UPT

Autores

  • Márcia do Nascimento Portes IFTM - Campus UPT
  • Rutiléia Maria de Lima Portes IFTM - Campus UPT

Palavras-chave:

Química, inclusão, paralisia cerebral

Resumo

Este trabalho traz uma reflexão acerca da inclusão educacional no Instituto Federal do Triângulo Mineiro a partir do relato de uma prática docente. Apresenta problematizações e alternativas didáticas e metodológicas na disciplina de química para a inclusão de um aluno com paralisia cerebral matriculado na primeira série do curso técnico profissionalizante integrado ao ensino médio. Todos os professores manifestavam grandes inquietações, dada à dificuldade de identificar os caminhos/parâmetros que o aluno se valia para a construção do conhecimento. A possibilidade de solução foi gerada a partir da modificação estrutural de questões das avaliações, que foram elaboradas estimulando sua memória sobre o assunto, com palavras “ancoras” que pudessem remeter a habilidades construídas e obscurecidas pela paralisia cerebral em sua cognição.

Biografia do Autor

Márcia do Nascimento Portes, IFTM - Campus UPT

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade de Mogi das Cruzes (1984), graduação em Licenciatura Plena em Química (1999), pela Universidade de Franca , pós-graduação em Educação Ambiental (1993), pela Universidade Federal de Uberlândia, mestrado em Química pela Universidade Federal de Uberlândia (2008) e aluna regular do programa de pós-graduação Stricto-sensu de Doutorado em Ciências na UNIFRAN. Atualmente é professora efetiva, Coordenadora Adjunta do PRONATEC do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e representante do Conselho Regional de Química de Uberaba.

Rutiléia Maria de Lima Portes, IFTM - Campus UPT

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia e graduada em Pedagogia pela mesma instituição. Possui formação técnica em música pelo Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Caparelli. Desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de educação especial e inclusiva, com destaque para as pessoas com deficiência visual, devido à própria experiência com a visão parcial, a qual tem enriquecido suas análises e conclusões sobre a importância de intervenções profissionais em tal perspectiva.

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Publicado

01/10/2019