RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE SOJA A Anticarsia gemmatalis

Autores

  • Aline Aparecida Franco Professora EBTT no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFTM), Campus Ituiutaba. Mestre em Agronomia pela Unesp de Ilha Solteira - SP e doutoranda em Entomologia pela Esalq/USP.
  • Maíra dos Santos Queiroz Mestre em Agronomia pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP; Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS).
  • Amanda Ribeiro Peres Mestre em Agronomia; Doutoranda em Agronomia na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP; Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS). Ilha Solteira, SP, Brasil.
  • Matheus Elache Rosa Mestre em Agronomia; Doutorando na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP; Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS).Ilha Solteira, SP, Brasil.
  • Zeneide Ribeiro Campos Doutora em Agronomia, Professora da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), Várzea Grande, MT, Brasil. zeneide@unemat.br
  • Alcebíades Ribeiro Campos Doutor em Entomologia, Professor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS). Ilha Solteira, SP, Brasil. campos@bio.feis.unesp.br

Palavras-chave:

Consumo foliar, Glycine max, lagarta da soja, manejo integrado de pragas.

Resumo

No controle da Anticarsia gemmatalis é necessário consolidar pesquisas com alternativas não químicas, para tanto destaca-se a resistência de plantas, importante ferramenta do MIP. Para tanto, este trabalho avaliou o desenvolvimento biológico de A. gemmatalis alimentadas no estágio larval, com folhas dos cultivares de soja M-SOY 8867RR, P98Y77 RR, Anta 82 RR, M-SOY 8527 RR, SYN 9070 RR e BRS 284, com o objetivo de verificar a possível resistência, do tipo antibiose, desses cultivares. O bioensaio foi conduzido em laboratório, com condições controladas de temperatura de 27± 1°C, UR de 70±10% e fotofase de 14 horas. Lagartas de primeiro instar foram individualizadas em placa de petri, e cada placa continha folhas do respectivo tratamento, cada tratamento teve 30 repetições.  Durante o desenvolvimento biológico da A. gemmatalis foram avaliados: Médias de duração, número de instares, viabilidade e amplitude da fase larval; média da duração, viabilidade e amplitude da fase de pré-pupa; média da duração, média do peso de pupa com 24 horas, viabilidade, razão sexual e amplitude da fase de pupa; média da longevidade, período de pré-oviposição, período de oviposição, fecundidade da fase adulta; média de duração, viabilidade e amplitude do desenvolvimento total. Os resultados demonstram uma baixa viabilidade na fase larval e no desenvolvimento total das lagartas alimentadas com folhas do cultivar P98Y77 RR, além de ser verificado também maior período de desenvolvimento larval e menor fecundidade das fêmeas no tratamento com folhas do cultivar M-SOY 8867 RR. Estes resultados podem indicar resistência do tipo antibiose desses cultivares.

Biografia do Autor

Aline Aparecida Franco, Professora EBTT no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFTM), Campus Ituiutaba. Mestre em Agronomia pela Unesp de Ilha Solteira - SP e doutoranda em Entomologia pela Esalq/USP.

Atua em pesquisa com Manejo Integrado de Pragas, com foco em resistência de plantas e uso de agroquímicos seletivos a inimigos naturais nos sistemas de produção de soja e citros.

Maíra dos Santos Queiroz, Mestre em Agronomia pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP; Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS).

Atua em pesquisa com Manejo Integrado de Pragas em amendoim. Unesp/ Ilha Solteira- SP.

Amanda Ribeiro Peres, Mestre em Agronomia; Doutoranda em Agronomia na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP; Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS). Ilha Solteira, SP, Brasil.

Atua em pesquisas com foco na melhorias de produtividade de arroz e feijão. Unesp/ Ilha Solteira- SP.

Matheus Elache Rosa, Mestre em Agronomia; Doutorando na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP; Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS).Ilha Solteira, SP, Brasil.

Trabalha com Manejo integrado de pragas na cultura do amendoim, com foco no controle de tripes. Unesp/ Ilha Solteira- SP.

Zeneide Ribeiro Campos, Doutora em Agronomia, Professora da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), Várzea Grande, MT, Brasil. zeneide@unemat.br

Trabalha com pesquisa voltada para o manejo integraddo de pragas das culturas de importância agricola do Brasil.

Alcebíades Ribeiro Campos, Doutor em Entomologia, Professor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos (DEFERS). Ilha Solteira, SP, Brasil. campos@bio.feis.unesp.br

Atua em estudo com manejo integrado de pragas das culturas. Unesp/ Ilha Solteira- SP.

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Publicado

05-06-2017

Como Citar

Franco, A. A., Queiroz, M. dos S., Peres, A. R., Rosa, M. E., Campos, Z. R., & Campos, A. R. (2017). RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE SOJA A Anticarsia gemmatalis. Revista Inova Ciência & Tecnologia / Innovative Science & Technology Journal, 2(3), 7–13. Recuperado de https://periodicos.iftm.edu.br/index.php/inova/article/view/182

Edição

v.2, n.3, set./dez., 2016: RICT

Seção

Ciências Agrárias - Agronomia

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